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O tratamento cirúrgico do câncer pode ser aplicado com a finalidade curativa ou paliativa.

Dois dos quatro principais campos de atuação da cirurgia oncológica são as cirurgias de intenção curativa e nas intervenções paliativas. O objetivo primário é sempre tentar curar o paciente, ou seja, retirar o órgão afetado pelo tumor com margens livres de neoplasia, inclusive na avaliação microscópica. Contudo, alguns pacientes, infelizmente, não possuem lesões passíveis de ressecção, ou seja, não são passíveis de cura cirúrgica, a despeito dos mais diversos tratamentos, restando então a eles, eventualmente, a cirurgia quando surgem determinados sintomas, que é a cirurgia paliativa.

O exame preventivo ginecológico pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde do SUS, que dispõe de ginecologista. É sabido das dificuldades em relação ao sistema para a pessoa fazer o agendamento, mas, a princípio, qualquer unidade de saúde, com ginecologista disponível, está apto a fazer o rastreio.

A ligadura não exerce qualquer efeito de prevenção para os cânceres ginecológicos. Com relação à retirada das trompas, obviamente, evita acometimento por neoplasia originária das trompas, que porém é rara e reduz o risco também de neoplasia de ovário.

A prevenção se faz pela vacinação para o HPV, evitando a exposição a parceiros com o vírus, apesar de ser uma estratégia menos eficiente, e a realização do exame preventivo ginecológico, anualmente. Dessa forma, principalmente atualmente, a vacina, que protege contra 70% dos casos, e o exame preventivo ginecológico são disparadas as duas principais formas […]