Saiba Mais

 

12
nov. 15

Vídeo Completo – Câncer Colorretal

O que é câncer colorretal?

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino grosso, caracteriza-se pelo crescimento anormal de células do intestino. Esse crescimento inicia-se na mucosa, que é a camada mais interna, e vai progressivamente invadindo as outras camadas. Ao longo desse processo pode haver invasão de órgãos próximos, ou mesmo disseminação para outros locais distantes, como fígado e pulmão. A doença é mais comum em homens do que em mulheres e acomete principalmente as pessoas acima dos 50 anos.

 

Como ocorre o câncer colorretal?

A doença inicia-se com uma alteração genética, que normalmente ocorre ao acaso, mas que em uma menor proporção dos casos pode ser transmitida de maneira hereditária. Por isso, pessoas que têm familiares de 1o grau acometidos, possuem um risco maior para desenvolver a doença ao longo da vida.

 

Além dessa possibilidade de transmissão hereditária, quais outros fatores de risco?

Um grupo de pacientes que tem o risco aumentado é o de pacientes com doença inflamatória intestinal. Entretanto, uma vez que a maioria dos casos de câncer colorretal surge de maneira esporádica, os fatores de risco principais, estão relacionados a hábitos de vida modificáveis. Dessa forma o tabagismo, a ingesta de bebidas alcoólicas, a dieta rica em carne vermelha e pobre em frutas e verduras, além do sedentarismo, comprovadamente aumentam a chance de desenvolver a doença.

 

Como é o quadro clínico do paciente com câncer colorretal?

A variedade de sinais e sintomas é grande, porém entre os mais comuns estão perda de peso; dor abdominal; alteração no hábito intestinal, ou seja, o paciente tem progressivamente mais dificuldade para ir ao banheiro; redução do calibre das fezes; e também sangramento nas fezes. Eventualmente o diagnóstico é feito em um processo de investigação de anemia, que em pacientes adultos, sempre deve incluir a procura por esse tipo de tumor.

 

Como é feito o diagnóstico e o tratamento do câncer colorretal?

O diagnóstico é feito basicamente por exames endoscópicos, idealmente a colonoscopia, que permite a investigação de todo o cólon e também a biópsia das lesões suspeitas. Uma vez feito o diagnóstico, então, são realizados os exames de estadiamento, para se saber em que extensão está a doença, e depois o tratamento.

Nos casos não avançados do tumor de cólon o tratamento é feito com cirurgia, que pode ser feita também por videolaparoscopia, e eventualmente quimioterapia pós-operatória. Nos tumores de reto, às vezes é necessária a realização de quimioterapia e radioterapia antes da cirurgia. Para os casos avançados, o tratamento na maioria das vezes é com quimioterapia, mas alguns pacientes selecionados, mesmo com metástase de fígado ou pulmão, podem ser candidatos a tratamento cirúrgico. Às vezes com possibilidade de cura.

 

Todo paciente operado precisa usar a bolsa de colostomia?

Na maioria das vezes não. Alguns pacientes vão ter de fazer uso de uma ostomia, seja colostomia ou da ileostomia, durante algum tempo, e posteriormente elas serão desfeitas. Uma minoria de casos entretanto, infelizmente, vai requerer uso de colostomia definitiva, como parte de uma cirurgião com intenção de curar.

 

Existe algum método de prevenção ao câncer colorretal?

A principal prevenção consiste na mudança de alguns hábitos de vida, como eu citei antes. Parar o tabagismo, minimizar a ingestão de bebidas alcoólicas, mudar os hábitos alimentares, e praticar atividades físicas. Alem disso, tanto para os grupos de maior como os de menos risco, já existem métodos de rastreio bem estabelecidos, que podem envolver colonoscopia a cada 10 anos ou retossigmoidoscopia a cada 5 anos, combinada ou não a testes anuais para pesquisa de sangue nas fezes. Para a maior parte da população esse rastreio está indicado a partir dos 50 anos. Nos pacientes com história familiar, a partir dos 40 anos, ou 10 anos antes da idade do caso mais jovem na família.

Onde é possível fazer um check-up ginecológico pelo sistema único de saúde?

O exame preventivo ginecológico pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde do SUS, que dispõe de ginecologista. É sabido das dificuldades em relação ao sistema para a pessoa fazer o agendamento, mas, a princípio, qualquer unidade de saúde, com ginecologista disponível, está apto a fazer o rastreio.

Leia Mais

Fazer ligadura ou retirada das trompas evita os cânceres ginecológicos?

A ligadura não exerce qualquer efeito de prevenção para os cânceres ginecológicos. Com relação à retirada das trompas, obviamente, evita acometimento por neoplasia originária das trompas, que porém é rara e reduz o risco também de neoplasia de ovário.

Leia Mais

Como se prevenir do câncer de colo do útero?

A prevenção se faz pela vacinação para o HPV, evitando a exposição a parceiros com o vírus, apesar de ser uma estratégia menos eficiente, e a realização do exame preventivo ginecológico, anualmente. Dessa forma, principalmente atualmente, a vacina, que protege contra 70% dos casos, e o exame preventivo ginecológico são disparadas as duas principais formas […]

Leia Mais